sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Análise: Heroes - Adaptação Arkham Horror

O jogo Arkham Horror da Fantasy Flight Games foi o primeiro tabuleiro que comprei. Jogaço do tipo cooperativo de 1 à 8 jogadores. Baseado nos contos de H.P. Lovecraft, os jogadores enfrentam o tabuleiro, em um jogo estratégico que muda a toda rodada.
Por gostar tanto da mecânica deste jogo, tive a idéia de desenvolver uma adaptação com outro universo que adoro: os heróis e vilões dos quadrinhos Marvel e DC. Tudo bem que os roteiros dos quadrinhos atuais não cheguem aos pés da época dos anos 80. Fiz uma exaustiva pesquisa em sites especializados e enciclopédias para selecionar e desenvolver esta adaptação.
Esta análise leva em conta que os jogadores já conheçam as regras do Arkham Horror.

Não só o cenário mudou. Tive que adaptar algumas regras do Arkham para ambientar o jogo nos quadrinhos.
A primeira coisa foi o tabuleiro. Fiz 2 tabuleiros, o segundo como se fosse 1 expansão.







Ao invés da cidade vitoriana por trás do tabuleiro principal do Arkham Horror, temos um visual da cidade moderna de Nova York, berço de grande parte das histórias da Marvel. O segundo tabuleiro, que é menor, possui Gotham City como visual de fundo.

O nome das ruas fazem uma homenagem aos criadores e desenhistas dos quadrinhos. Como exemplo, temos a Rua Stan Lee.
As localidades também mudaram, e temos agora o Edifício Baxter, Mansão dos Vingadores, Corporação Fisk, Indústrias Stark (lado Marvel) e Arkham Asylum, Torre Titã, Planeta OA, Sala de Justiça (lado DC).
Os monstros que andam pelo tabuleiro transformaram-se nos vilões dos quadrinhos. Então teremos, por exemplo, o Fanático, Arlequina, Rino, Abutre, Duas-Caras, entre outros dificultando a vida dos heróis (são mais de 500 vilões).
A movimentação deles e o combate continua da mesma forma que no jogo original.



Os heróis não precisam de dinheiro para suas missões, então substituí por Popularidade. Ou seja, se um herói for popular, atingindo o nível 10, seu sucesso nos dados passa a ser 4, 5 ou 6. Mas se o herói cair para popularidade 1, seu sucesso passa a ser somente o número 6 (péssimo).

Outra alteração foram os ítens. Os heróis não precisam achar, por exemplo, um machado. Eles precisam de Aliados. Então, as cartas de Itens Comuns e Itens Mágicos foram substituidas por cartas de Aliados. São mais de 400 aliados que podem ajudar seu personagem. Todos os aliados são heróis e personagens dos quadrinhos.








O jogo possui várias fichas de personagens jogáveis, separadas em grupos. Assim como há vários tipos de Ameaça (o vilão principal que controla o tabuleiro). Antes de cada partida, os jogadores escolhem ou sorteiam uma Ameaça. Cada Ameaça possui mapeado quais grupos de heróis poderão enfrentá-lo. Exemplo: o Coringa exige que um jogador seja o Batman e os outros escolham heróis que façam parte dos Renegados. A ameaça Ultron exige que todos os jogadores escolhem heróis que pertençam aos Vingadores.



Um dos jogos preferidos de nosso grupo, sempre retorna às mesas. A ambientação é completa no universo e cada jogo é diferente devido à grande variedade de Ameaças com suas habilidades.



Para quem curte o universo dos quadrinhos, este jogo é imperdível. Para quem não conhece, vale a pena devido à mecânica, interatividade e diversão oferecida em cada partida.

2 comentários:

  1. muito bom, com qual material você fez as peças e o tabuleiro?

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  2. Paulo, na página "Para Imprimir" lá em cima tem todos os posts referente a este jogo Home Made, inclusive o material usado e o download dos arquivos. Valeu!

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